Nesta primeira edição em Flores da Cunha, o evento não contou com premiação ou regulamento. O número de corridas era ilimitado, justamente para oportunizar que todos os participantes aproveitassem de igual modo à descida.
Em um comparativo, o Downhill, para o skate, é semelhante à Fórmula 1 para o automobilismo. Esta definição foi feita pelo organizador do evento, Alex Girardi, membro da Associação de Skateboard Downhill.
Nesta primeira edição em Flores da Cunha, o evento não contou com premiação ou regulamento. O número de corridas era ilimitado, justamente para oportunizar que todos os participantes aproveitassem de igual modo à descida. Foi um teste, afinal para o próximo ano a ASDH, entidade responsável pela promoção do esporte, planeja utilizar o local como sede oficial para a realização das provas.
Sobre Flores da Cunha, Girardi explica que a região é a mais propícia para a prática no estado, justamente pelo relevo. Ele também ressalta que o Rio Grande do Sul tem tradição e destaque mundial no esporte.
Como é o Downhill
O regulamento das disputas oficiais é padrão e realizado em três dias. No primeiro, os atletas fazem o reconhecimento da pista, com descidas livres. A disputa começa no segundo, quando cada atleta realiza algumas descidas, de maneira isolada, a fim de registrar o melhor tempo classificatório.
No último dia, ocorrem as baterias com os 32 classificados no cronometro. Cada teria conta com quatro ou seis atletas por descida (o que varia é a largura da pista). No caso de Otávio Rocha, serão quatro atletas por vez, sendo que os dois primeiros se classificam.
Ao explicar sobre a modalidade, Alex Girardi destaca que a competição sempre é muito acirrada. Ele conta que, no último Campeonato Mundial, a diferença de tempo entre o primeiro e o décimo na classificação geral foi de apenas 1 segundo.
Texto: Maicon Pan
Foto: Kauan Almeida