04/05/2017 Diversos

Maquiagem à prova de lama e barro

Flávia M. Fabian e Cassiane D. Tonello enfrentaram estradas sinuosas, trilhas com barro e mostraram que não têm medo de lama e barro

O primeiro encontro de trilheiros de Nova Pádua também contou com a participação de mulheres. Na “garupa” dos maridos, Flávia Manosso Fabian e Cassiane Debastiani Tonello enfrentaram estradas sinuosas, trilhas com barro e mostraram que não têm medo de lama e barro. 

As amigas combinaram de fazerem a trilha juntas. “Não sabíamos como seria e se aguentaríamos o percurso de 80 km da trilha. Focamos no nosso objetivo, em aproveitar ao máximo o momento e contemplar as belezas naturais do nosso Município”, destacou Flávia. 

Para Flávia, a primeira experiência foi marcada por muita emoção e adrenalina, além de conhecer cada canto de Nova Pádua. “Acredito que muitos paduenses nunca passaram por trechos onde foi realizada a trilha”, frisa ela. 

Cassiane também debutou em trilhas. Na garupa do Marido Rafael Tonello o “Nani”, ela lembra que no início da trilha deu um frio na barriga. “Era um misto de aventura e nervosismo, principalmente nos trechos que descemos da moto e apenas o motoqueiro seguia a trilha. Em alguns deles precisei me segurar nas árvores para atravessar os “banhados””, recorda Cassiane. 

De acordo com Flávia, um dos trechos mais complicados da trilha foi o que liga o Rio das Antas até propriedade da família Salvador. Para garantir a sua segurança e do marido Dirceu Fabian, fez o trecho a pé. 

Por outro lado, Cassiane destacou o trecho mais bonito da trilha. “Com certeza foi no Travessão Mutzel onde a água escoria sobre uma ponte e depois caia numa pequena cachoeira. Para completar, ao lado, uma casinha simples de madeira. Um lugar belíssimo que a natureza nos proporcionou”, recorda ela. 

Flávia não imaginava que uma trilha de moto era feita em lugares tão lindos, com tanta aventura e emoção. “Há um grande companheirismo entre os motoqueiros, um respeito mútuo. Não há competição e sim uma ajuda entre eles para vencer os obstáculos. Como todo o esporte radical, a trilha tem seus perigos, mas se praticado com consciência, o perigo passa longe. As mulheres que tiverem a oportunidade devem participar, porque a recompensa final é inesquecível”, finalizou Flávia. 

Para Cassiane a trilha é um momento único. “As mulheres devem participar porque o medo dá lugar à emoção e a natureza nos da uma sensação de liberdade e bem estar. Se tem vontade de fazer algo que nunca fez, não pense duas vezes porque os momentos que a vida nos oferece devem ser aproveitados”. resumiu Cassiane. 

Por: Maicon Pan