O laçador florense destaca que o mundo dos rodeios proporciona criar novas amizades. A incentivo e apoio para as conquistas de Paulo vem de casa, da esposa Patrícia e da filha Laura.
O rodeio é um esporte que une famílias e pessoas de todas as idades. Paulo Cezar Lorensi Viero Junior, 43 anos, é natural de Alegrete e, por óbvio, a paixão pelo tradicionalismo é muito forte. “Sempre gostei do campo e de cavalos. Quando meu avô faleceu, meu pai arrendou os campos da nossa família e minha felicidade era cuidar do gado”, lembra Paulo.
Viero começou a participar dos rodeios através da modalidade “vaca parada” e, logo em seguida, começou a participar das provas de gineteada e de laço. “Depois que passei a residir em Flores da Cunha, no ano de 2001, os rodeios passaram a ser uma forma de me sentir mais perto das minhas raízes. Comecei a laçar em um CTG de Caxias, e, em 2014, com o desejo de representar Flores da Cunha nos rodeios, eu e uma turma de amigos fundamos o CTG Querência de São Pedro, onde estamos até hoje, levando o nome da cidade com orgulho”, relata o laçador.
O pai e os tios sempre participaram de rodeios e de CTGs. Entre os 10 e 12 anos, Paulo começou a laçar “vaca parada”, onde conquistou o primeiro prêmio, ainda em Alegrete. “Os principais títulos que conquistei foram no Rodeio de Flores da Cunha, onde ganhei três vezes. Em 2016, na Força B, ao lado de Fernando Negri. No ano seguinte, na Força C, com o Wagner Testolin. Em 2022, novamente na Força C, com o Filipe Guarese. Além disso, também conquistei o rodeio de Nova Pádua em 2025, junto com o meu amigo João Batista Schmidt. Ainda na minha juventude, consegui alguns títulos de gineteada quando morava em Alegrete, o que me ajudou bastante a desenvolver minhas habilidades”, ressalta o Gestor de Produção e de Pessoas.
Durante a conversa, Paulo falou sobre a premiação conquistada em Nova Pádua. “Foi um sentimento de muita felicidade. Há anos vinha tentando ganhar, mas nunca tinha conseguido. Este ano, finalmente, deu certo. Tenho um carinho muito grande por essa cidade, que é a terra natal da minha esposa e conquistar esse prêmio foi ainda mais especial”, frisa o alegretense.
O incentivo e apoio para as conquistas vem de casa. “Minha esposa Patrícia e a minha filha Laura estão sempre na torcida. Elas me dão força e o suporte para que eu siga participando dos rodeios e conquistando títulos. Estou tentando fazer com que elas tenham o primeiro contato com o laço, mas ainda não tive sucesso”, brinca ele.
No esporte, a quem seja apaixonado pelo futebol, futsal, corrida, motocross, entre outras modalidades. De acordo com Paulo, o rodeio é um esporte que une famílias e pessoas de todas as idades, onde todos podem participar e se divertir.
“O principal ensinamento é aprender a perder, pois na vida e no laço, muitas vezes, a gente acaba perdendo mais do que ganhando. O laço se tornou um esporte muito competitivo, com laçadores patrocinados que vivem dessa paixão. Por isso, quando conseguimos conquistar um título, mesmo que seja pequeno, é importante valorizar bastante. Além disso, um aspecto muito especial do mundo dos rodeios são as amizades que se formam nesse meio”, finaliza Paulo Viero Junior.
Texto: Maicon Pan
Fotos: Divulgação