25/08/2016 Futsal

The Coca Fevers: uma equipe de amigos

O técnico Giovani Deboni destaca o espirito da equipe do The Coca Fevers. Quem joga na nossa equipe precisa ter o espirito da nossa família

Quem escuta ou lê esse nome faz uma relação com a Coca-Cola. Na verdade, o nome The Coca Fevers tem uma história muito bacana. No ano de 1997, por ocasião da inauguração do ginásio de esportes do Travessão Alfredo Chaves, foi realizado um torneio com equipes daquela comunidade. Um grupo de amigos tinha um time que jogava nos finais de semana. 

Com o intuito de participar do torneio, o grupo decidiu escolher um nome para a equipe. Os gremistas  do grupo ganharam uma camisa azul celeste e as pessoas começaram a chama-los de “os celestes”. 

Um dos guris do grupo disse: nós somos COCA, que significa: Comissão da Ordem Celestial Alfredense, por causa da camisa celeste. Ao analisarem melhor, chegaram à conclusão que somente COCA ficava estranho. Todas as sextas-feiras, os amigos se reuniam na Mecânica Irmãos Morsolin para conversar, beber e escutar música num toca-discos que entre outras bandas tocava The Fevers. Nesse momento surgiu o THE COCA FEVERS. 

No uniforme da equipe predominam as cores azul celeste e “bordo”, essa, porque o senhor que presenteou os amigos com as camisas celestes gostava muito de vinho. A bandeira da equipe foi confeccionada com sacos de açúcar de pano nas cores laranja e amarela. “Na verdade foram as únicas tintas encontradas na mecânica. As mesmas eram utilizadas para pintar tratores da marca Valmet e Agrale”, recorda Giovani. 

O The Coca Fevers foi fundado por Alexandre Reginato, Leonardo Morsolin, Leandro Morsolin, Joel Duarte, Rodrigo Tonet e Giovani Deboni. Além dos fundadores, também integraram o grupo de atletas Paulo Roberto Tonet e André Deboni, Junior Frigotto, Leonidas Morsolin, Daniel Begge. 

Com toda a produção e trabalho, a equipe venceu o torneio de inauguração com a seguinte escalação: Giovani Deboni (goleiro), Joel Duarte (fixo), Alexandre Reginato (ala), Leonardo Morsolin (ala) e Paulo Tonet (pivô). Com poucas competições, a equipe participava mais de torneios de festas em Flores da Cunha e Nova Pádua. 

Depois de alguns anos de inatividade, o The Coca Fevers voltou a montar equipe em 2012, quando disputou o futsal juniores de Nova Pádua e Flores da Cunha. A partir de 2015, além do futsal, a equipe passou a disputar o futsete florense. Giovani e a namorada Veridiana alimentam o “memorial da equipe” com a relação das campanhas em cada competição, relação de atletas, além das fotos do elenco, dos uniformes e distintivos da equipe. 

CAMPANHAS:
2012 – Futsal Juniores de Nova Pádua – Eliminado na 1ª fase
2013 – Futsal Juniores de Nova Pádua – Quartas de final
2013 – Futsal Juniores Flores da Cunha – Quartas de final
2014 – Futsal Juniores de Nova Pádua – Semifinal 4º colocação
2014 – Futsal Juniores Flores da Cunha – Semifinal 3º colocado.
2014 – Futsal Principal Flores da Cunha – Eliminado na 1° fase
2015 – Futsal Juniores de Nova Pádua – Vice-campeão
2015 – Futsal Juniores Flores da Cunha – Semifinal 3º colocado
2015 – Futebol 7 Flores da Cunha –Eliminado na 1ª fase
2016 – Futebol 7 Flores da Cunha –Eliminado na 1ª fase
2016 – Futsal Principal Flores da Cunha – Eliminado na 1° fase
2016 – Futsal Juniores de Nova Pádua – Vice-campeão 

O técnico Giovani Deboni destaca o espirito da equipe do The Coca Fevers. Quem joga na nossa equipe precisa ter o espirito da nossa família. É como se fossemos irmãos. É na base da raça e da vontade. Hoje existe muito troca-troca de atletas e acabou se perdendo a identidade com as equipes. Os atletas que defendem o The Coca Fevers acabaram construindo uma amizade que vai além da quadra. 

Eduardo Tonet destaca que jogar no The Coca é estar sempre rodeado de amigos. “É um misto de emoção, desafios e muitos sentimentos envolvidos. Estar nesta equipe não é apenas jogar futebol. Criamos uma família muito unida que vem jogando junto nos últimos anos. Treinamos todas as semanas e nos dedicamos cada vez mais em busca dos nossos objetivos”, destaca Duda. 

O goleiro Samuel chama destaca a amizade do grupo, principalmente com o técnico Djidjo. “Ele nos orienta dentro e fora de quadra. Não somos profissionais, por isso jogamos com garra e raça até o fim. Esse é o espirito da família The Coca Fevers”, finaliza Tonello. 

Jhonatan destaca os cinco anos defendendo as cores do The Coca Fevers. “É uma família. Nossa união vai além das quatro linhas. Quando o time perde, todos perdem. Quando a equipe ganha, todos ganham, e, não digo só pelos jogadores, mas falo da comissão técnica, pais e todas as pessoas que tem envolvimento com o The Coca Fevers”, frisou Sperotto. 

Para Luciano Giachelin o The Coca Fevers se tornou uma família. “Na vitória ou na derrota estaremos um do lado do outro. Esse laço que criei com o Coca Fevers fica mais forte a cada jogo. Tenho orgulho de pertencer a esta equipe”, enfatizou Luciano. 

Diego também destaca o clima familiar do The Coca Fevers. “Estou há quatro anos na equipe e tenho amigos que vi crescendo e estiveram junto comigo nos vitórias e nas derrotas. Aprendo com cada companheiro de equipe”, resume Alessi.

Para o técnico Giovani, o projeto é continuar com o futsal juniores e principal em Nova Pádua e Flores da Cunha, além do futebol 7 florense. “Dentro de quadra e campo daremos sempre o máximo, mas acima de tudo valorizando as amizades construídas na família The Coca Fevers”, salientou Djidjo. Confira abaixo a atual diretoria da equipe:

DIRETORIA 
Cesar Pazinato
Joel Duarte
André Deboni
Paulo Roberto Tonet 

COMISSÃO TÉCNICA 
Giovani Deboni
Cesar Pazinato 

COMISSÃO DE APOIO 
Eduardo Menegat
Junior Frigoto 

Por: Maicon Pan